ENTREVISTA: Garibaldi traça panorama da Previdência no programa "Bom Dia, Ministro"

De Brasília (DF) - Durante uma hora, no começo da manhã desta quinta-feira (31), o ministro Garibaldi Alves Filho traçou um panorama da previdência brasileira para os telespectadores do “Bom Dia, Ministro”, da TV NBR. Ele respondeu a perguntas da apresentadora do programa, Kátia Sartório, e de radialistas de 14 emissoras de todas as regiões do país que participaram, por telefone, da transmissão. O áudio do programa já está disponível na internet: http://www.ebcservicos.ebc.com.br/programas/bom-dia-ministro/programas.

O ministro falou de temas como o Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX), que prevê a construção de 720 novas agências em todo o país, em municípios com mais de 20 mil habitantes que não possuem unidades fixas com a oferta de todos os serviços previdenciários. No ano passado, foram inauguradas 120 novas unidades. Estão em processo de construção 190 novas agências.

Outro tema levantado pelos jornalistas das emissoras que participaram da entrevista coletiva foi o reajuste dos benefícios da Previdência Social. Agora em 2013 os segurados que recebem acima do salário mínimo tiveram seus benefícios reajustados em 6,20%. Garibaldi Alves Filho explicou que esse foi o reajuste que o governo pôde oferecer, em virtude da situação econômica mundial. Com essa atualização, o teto da previdência passou para R$ 4.159,00. Já os segurados que recebem o piso tiveram o mesmo reajuste do salário-mínimo: de R$ 622,00 para R$ 678,00.

Durante o programa, Garibaldi Alves Filho alertou sobre a necessidade de o Brasil promover uma nova reforma da previdência. Mesmo reconhecendo que não será fácil - já que o Congresso retornará aos trabalhos com uma pauta cujas prioridades são os projetos que buscam proteger a economia - o ministro defendeu a aprovação de mudanças na concessão de pensões e a definição de uma idade mínima para a aposentadoria. “Só quatro países não têm idade mínima: Brasil, Irã, Equador e Grécia. Todos os outros países têm”, comparou o ministro.

Roberto Homem